terça-feira, 30 de junho de 2009

"Labassurioderra"... Sem comentários...


Letra: Labassurionderrá - Graça Ramalho

Veja Irmão o lugar que eu andei
Falo do anjo que eu pôde contemplar
Ele é lindo, estreitinho e maravilhoso
E o nome do Lugar e Labassurionderrá

I plá, plá, plá, plá
iplá Labasurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminue e nem também posso aumentar

Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contemplar
Ele tinha as veste branca, ôlhos de fogo meus irmãos
Só lhe falo doque eu pôde contemplar

I plá, plá, plá, plá
iplá Labasurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminue e nem também posso aumentar

Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contemplar
Ele é alto e o cabele caracolado, meus irmãos
Só lhe falo doque eu pôde contemplar

I plá, plá, plá, plá
iplá Labasurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminue e nem também posso aumentar

Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contempar
Ele é lindo estreito e maravilhoso
e o nome deste anjo é labassuriondêêê

I plá, plá, plá, plá
iplá Labasurionderrá
I plá, plá, plá, plá

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cristo, O Herege.


A palavra heresia origina-se do grego hairesis e denota doutrina contrária ao que foi definido pela cúpula de uma instituição religiosa. Em grego, hairetikis significa “o que escolhe”. A heresia é, então, uma ruptura com o dominante. O “escolher” é o grande pecado do herege, ao mesmo tempo em que pode se constituir numa legítima denúncia da corrupção e dos desmandos dos “homens de Deus”.

Então sendo assim, herege é aquele que professa uma doutrina contrária aos dogmas da Igreja.

Em “Religião e Repressão” Rubens Alves diz:


"Heresia e ortodoxia são palavras criadas pelos ortodoxos. Mas, como já indicamos antes, ortodoxos são aqueles que tiveram o poder para impor as suas idéias.

Heresia e ortodoxia têm muito pouco a ver com falsidade e verdade. São formas transversas de indicar perdedores e ganhadores. Ora, não se conhece nenhuma situação em que os ganhadores tivessem tido qualquer interesse em abrir mão do poder. O poder deseja sempre perpetuar-se. E esta perpetuação exige também a perpetuação das idéias que dão aos poderosos a sua aura divina.
Vitória é interpretada como verdade, e a derrota é idêntica à falsidade.

A última palavra sobre a verdade revelada, portanto, não é a voz desta verdade, mas é a voz que, pelo seu poder político, é capaz de silenciar os dissidentes e declarar a questão como encerrada."



Quando homens questionaram e duvidaram da ortodoxia da verdade vigente foram chamados de hereges.

Cristo segundo os monopolistas da verdade que faziam vigorar era um herege por que questionava e não se curvava à verdade vigente que Ele sabia que não era verdade.

O que não pode mudar por comodismo da ortodoxia é uma verdade caduca. Caduca por que é regra e lei sendo que na verdade a verdade (sic) é libertária e militante contra toda verdade imposta.

O evangelho apresenta está verdade militante que combate o bom combate e que muda toda uma verdade que foi imposta para a comodidade de poucos.

Cristo é herege no melhor sentido da palavra por que muda meias verdades que nunca serão uma verdade.

Toda a meia verdade que não é uma única verdade e que é a ortodoxia de uma religião caduca deve ser combatida com a heresia da única verdade que liberta. A heresia é libertária quando questiona as regras da fé vigente desregrando a fé de graça pela graça.

As regras das meias verdades estão fora da verdade por que os que fizeram tais regras escolheram as suas vaidades como verdade, sendo assim transcorrendo uma corrente de tornar aquilo que eram comuns a si mesmos como algo comum a todos como se o “si para si” fosse à verdade de todos.


As meias verdade dominam pela concretização dos desejos de uma longa lista histórica de líderes religiosos que denota antes mesmo do próprio Cristo.

E a “desconcretização” (sic) pela verdade, dentro de uma argumentação militante é impor-se contra muros de uma valorização da verdade que por ser meia é caduca, mentirosa e ortodoxa.


Lembremo-nos que Cristo questionou e militou apontando contra as meias verdades caducas dos ortodoxos de sua época foi tido como um herege, e ainda houve tantos outros exemplos de bons hereges encontrados através da história.

Fonte: Lion of Zion

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Carta de repúdio à Igreja


Como cristão evangélico no atual contexto brasileiro me envergonha o fato de ser conhecido como ‘missionário’ ou ‘evangélico’ nesse país. Não é difícil ouvir piadas e chacotas do tipo: “Ah, você é missionário! Mais um que se aproveita para tirar o dinheiro dos trouxas!?”; “evangélico, humm... então é mais um que ta ajudando a enriquecer pastor!?” Alguns “crentes” vêem esse tipo de comentário como “perseguição do inimigo”. Mas, com a atual prática daqueles que se dizem evangélicos no Brasil, o ‘inimigo’ não tem muito trabalho. Ele deve mesmo é estar se divertindo com tanta bobagem e mediocridade. Uma vergonha para aquela que deveria ser a igreja do Senhor!

O que está acontecendo? Será a grande tolerância religiosa que existe em nosso país que coopera para o surgimento de tanta esculhambação? Se for isso, então oremos ao Senhor por uma perseguiçãozinha! Peneira Senhor!

Reafirmo o meu compromisso e a minha fé no Deus Pai, Criador de todas as coisas, no Filho Jesus Cristo, Senhor e salvador para todos aqueles que crêem e confessam o Seu nome e, no Espírito Santo, consolador, santificador e que convence do pecado. Creio na Bíblia como documento base da revelação da vontade de Deus. Creio na salvação pela fé que é graça, isso mesmo, graça de Deus. Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida para todos que nele crêem.

Assim, repudio toda e qualquer tagarelice crentesca que em nada lembra o amor e doação de Jesus Cristo em favor de uma humanidade em pecado. Repudio ser confundido com os mercenários da fé que usam técnicas enjoativas de marketing para manipular a ingenuidade e a ignorância de um povo sofrido. Repudio a forma como se manipula a Palavra de Deus para fazê-la dizer aquilo que interessa a mesquinhez dos gananciosos de púlpito. Repudio a teologia da prosperidade que se revela eficaz, sim, mas somente aos seus proclamadores. Repudio a arrogância daqueles que por gritarem mais alto, fazerem mais barulho e possuírem líderes carismáticos do tipo apresentador de programa de auditório se acham mais espirituais do que a igreja da outra esquina. Repudio a prática que faz da igreja um negócio rentável que vê nas outras denominações apenas uma empresa concorrente. Repudio a mistura mística que se introduziu nos cultos e na vida do neoevangélico fazendo-o dependente de objetos, símbolos e amuletos defendidos como bíblicos. Repudio o modismo gospel que vive de shows, camisetas e adesivos, enquanto apresenta uma espiritualidade rasa e sem ética. Repudio a prática de pastores que se dizem mais pertos de Deus e, por isso, mais preparados para conseguir aqueles favores de que o povo precisa. Repudio os que se auto-intitulam apóstolos, bispos e profetas portadores de uma nova revelação divina. Repudio as editoras e gravadoras ditas evangélicas que não possuem mais qualquer critério que não o lucro para publicar seus livros e vender CDs. Repudio a prática que transforma a igreja num mero shopping center de bênçãos a serem colhidas nas prateleiras espirituais. Repudio a ignorância teológica que nega a razão e vive de experiência em experiência...

Haveria ainda muita coisa a repudiar. Mas creio que me fiz entendido. Se for isso que vemos hoje o que chamam evangélico; se é esse o testemunho dado por missionários e pastores brasileiros, então não faço a mínima questão de ser reconhecido como tal. Alguns vão me chamar de radical, outros de preconceituoso ou intolerante. Ora, se as palavras ‘evangélico’, ‘crente’, ‘pastor’ e ‘missionário’, que deveriam sugerir exemplo de integridade e caráter causam vergonha, talvez outras palavras, antes de conotação negativa, possam retratar melhor aquilo que deveríamos nos tornar hoje... Afinal, qual é a alternativa?

A igreja que busca compromisso com o evangelho de Jesus Cristo carece urgentemente de ousadia para algo nada novo: Pregar a Palavra de Deus. E isso sem medo de ouvir o que o próprio Cristo já ouviu após se apresentar como o pão da vida: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?” (Jo 6. 60). E se daquela hora em diante muitos dos seus discípulos voltarem atrás e deixarem de segui-lo (Jo 6. 66) querido pastor e missionário, não se preocupe, talvez estivessem interessados somente no pão. Ou, realmente seguiam somente a você e não a pessoa de Cristo que você nunca apresentou antes. Porém, mesmo Cristo foi abandonado e não apelou por isso...

Fonte: Ultimato
Autor: Rodomar Ramlow

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Gospelândia em Cordel




Com a chegada da INTERNET,
......O mundo agora encurtou.
......É que um país bem distante,
......Da gente se aproximou.
......Para provar sua douçura,
......É pra lá mesmo que eu vou.


......Deixei todos meus pertences,
......Para poder lá entrar.
......Troquei minhas vestimentas
......Por um horroroso “abadá”.
......Puseram então no meu rosto,
......Uma máscara de tafetá.


......É um país desmiolado,
......Que todo dia tem festa.
......Para assistir aos seus shows
......Se leva um sinal na testa,
......Com os dizeres escritos:
......Aqui “Deus” se manifesta.


......Uma barulheira infernal
......Me deixou atordoado.
......De frevo, axé e samba,
......Eu já estava enjoado.
......O brado que mais se ouvia
......Era: “está tudo amarrado”.


......No meio da Gospelândia,
......Um grande palco existia,
......Onde os fariseus de Deus,
......Seu “espírito” recebia.
......Eu achei muito esquisito,
......Pois macumba parecia.


......Senti falta da Palavra,
......E ao pregador perguntei:
......Onde aqui se lê a Bíblia?
......Respondeu-me: eu nada sei,
......E ainda disse por cima:
......Dela eu nunca precisei.


......Você não estuda a Bíblia?
......Perguntei interessado.
......Ele respondeu na bucha:
......Ela me deixa estressado,
......É melhor viver aqui,
......Onde o mal tá dominado.


......Disse ainda para mim:
......Aqui eu tenho sossego,
......Não preciso de Jesus,
......Para viver o meu chamego.
......E pra tirar todo aperreio
......Tem sessão de descarrego.


......Eu fiquei estarrecido
......Quando sério me falou:
......Tenho tudo e nada falta,
......Temos coisa de valor,
......Abriu então uma caixa,
......De amuletos. Que horror!


......No país da Gospelândia
......Pobreza é maldição,
......As doenças são demônios,
......Pecado é ter aflição.
......Prosperidade é dinheiro,
......O estudo abominação.


......Um profeta gospel falou:
......Se vivemos em realeza,
......Com ouro, prata e saúde,
......Tendo tudo com moleza,
......Burrice é pregar o céu, ......
......Sendo dono de riquezas.


......Retirei a minha máscara,
......Despi-me da fantasia,
......Voltei para minha terra,
......Do mal de todos os dias.
......Desisti da Gospelândia,
......Pra ter Cristo como guia.



......Prosa em versos por Levi B. Santos
fonte: http://levibronze.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de junho de 2009

E pra quem acha que já viu de tudo...


... até que Jesus tem a letra "bunitinha" hein...!
Tá amarrado! Melhor... tá assinado.

Eparrei Jeová! ( Macumba Evangélica)


Por João Barbosa Júnior


Já faz tempo que venho dizendo que muitas de nossas igrejas têm perdido o rumo. Não precisa ser profeta e nem um “expert” em teologia para perceber como de forma gritante temos nos afastado da simplicidade do evangelho de Cristo.

Nesses muitos caminhos e rumos que a igreja dita “evangélica” no Brasil tem tomado, um dos que mais me preocupa é a proximidade com o “baixo-espiritismo”. Aquilo que era um de nossos maiores “inimigos” parece que se transformou em modelo. Não é impossível hoje traçar paralelos entre alguns cultos “evangélicos” (principalmente os do “baixo-pentecostalismo”) e alguns rituais de terreiros de umbanda.

Em muitos de nossos encontros percebemos claramente a tendência espírita-pentecostal. Um grande amigo certo dia me telefonou muito preocupado. “- Junior, transformaram minha igreja num terreiro... o pessoal chega lá, canta, canta, canta, até entrar em transe e algum profeta “receber” o espírito e então ‘entregar’ a palavra... igualzinho nos terreiros de macumba onde os atabaques ficam tocando até o espírito-guia ‘descer’ e encontrar seu cavalo.”

Pensei naquele momento que ele tinha toda a razão. Parece que só muda o nome do “guia”. Penso que não demorará o dia em que estaremos em algumas dessas “igrejas” e em determinado momento escutaremos sem vergonha alguma: “Eparrei, Jeová... humm.... eis que te digo... mizinfio precisa de sacrificar mais alguma coisa pro ‘espírito santo’ se apossar de vosmincê...”

Outro dia mesmo ouvi de uma “tia” que ia à casa dos irmãos para “orar os cômodos” e afastar as maldições. Lembrei-me de meus tempos de infância quando, ainda ignorante acerca do evangelho, apreciava as benzedeiras que além de “rezar” as crianças (eu mesmo fui “rezado” algumas vezes) visitavam nossas casas para afastar os “maus-olhados” (mas não acabavam com nossos olhos maus).

Permitam-me um adendo aqui. Muitos devem estar perguntando se eu já fiz oração quebrando essas maldições. Não! Quando cri em Jesus e entreguei minha vida ao seu senhorio, o seu sangue lavou-me completamente. Não precisei de uma segunda dose do sangue para me livrar de maldições passadas, o seu único sacrifício foi suficiente. Naquele dia nasci de novo... TUDO se fez novo.

Voltando ao assunto do espiritismo evangélico, essa prática espírita já tomou sua roupagem evangélica através das “tias”, dos “profetas” e tantos outros “irmãos abençoados” que fazem da sua principal missão perseguir o diabo e seus demônios e encontrá-los camuflados e escondidos nos cômodos de nossas casas. Quase sempre eles gostam de se esconder em objetos “sacrificados” aos ídolos, filmes da Disney (herança das pregações assustadoras do Josué Yrion), discos “mundanos” (eu ainda espero completar minha coleção de música “jupiteriana”), e qualquer outra coisa que ofenda o gueto evangélico.

Fico pensando quando é que vão perceber que há muito mais maldição em nosso meio, através de falsos líderes, movimentos que anulam a graça, como o movimento re-judaizante, encontros místicos com regressões e mantras evangélicos, pastores-bispos-apóstolos mentirosos que têm levado suas igrejas a perderem o rumo para perpetuarem seu nome (o nome do líder). Isso sim traz maldição, pois enganam o povo em nome do Deus altíssimo.

Minha esperança (eu ainda tenho esperança) é que um dia a igreja que se diz evangélica REALMENTE se volte para o Evangelho puro e simples revelado por Deus em Sua Palavra e abandone essas práticas animistas-espíritas, onde seres humanos servem de “cavalos” à sede de poder e autoridade deles mesmos e de seus falsos-pastores.

Só queria ouvir “Misericórdia, Senhor!” ao invés de “Eparrei, Jeová!”