sexta-feira, 31 de julho de 2009

Reflexão do dia...



"No início, a igreja era um grupo de homens centrados no Cristo vivo. Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se numa filosofia. Depois, chegou a Roma e tornou-se uma instituição. Em seguida, à Europa e tornou-se uma cultura. E, finalmente, chegou à América e tornou-se um negócio"
(Richard Halverson).

Complementando com o pensamento de Hermes Fernandes... "Quando chegou ao Brasil, tornou-se um circo! Com tanto malabarismo teológico, palhaçadas e milagres tirados da cartola, só poderia dar nisso."

terça-feira, 28 de julho de 2009

Vaidade de vaidades


Tempo que não escrevo com minhas próprias palavras... palavras estas que por vezes são sinônimo de vaidade.... vaidade de vaidades.
Covarde. Talvez seja essa definição. Um patético quixotesco covarde, que por muitas vezes não se dá conta da condição divina que possui. Então, sou um patético quixotesco covarde... Agraciado por Deus.
Graça. Salvação. Pensar. Clamar. Chorar. Escrever? Sorrir? Caminhar... tornando minha vida uma "Via Crucis", uma díficil bela "Via Crucis".
Vaidade de vaidades, porque me persegues? Por que persegues esse patético quixotesco covarde? Por que queres tornar em desgraça a graça de ter a Graça em algo insignificante, que teima em achar que ser algo insignificante é significante, importante. Vaidade de vaidades...
Verdade... cansado de escrever, cansaço que me faz crescer, e crescendo para me cansar...
pensar...
clamar...
chorar..
amar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A pedidos... "Caminhos para uma Igreja Contextual: Apenas Descaminhos Disfarçados"




Igreja contextual. Muito se têm comentado e falado nos meios eclesiásticos sobre esse tema. Verdade que a Igreja tem se preocupado mais com assuntos marginalizados, como por exemplo, o papel da Igreja com os pobres, com os abandonados sociais, com meninos de rua, e principalmente com as pessoas que ainda não conhecem ao Senhor Jesus. O que se tem visto hoje é uma corrida, meio que desesperada, da Igreja de alcançar mais fiéis, de fazer “a Obra”. Mas, qual será a real motivação para isto? Em minhas reflexões, tenho sempre a sensação de que a Igreja faz isso como tentativa de limpeza de consciência, como se tentasse esconder algo que lhe aflige, como se tentasse compensar algo que lhe falta. Tenho pensado nisso nesses últimos tempos, e o Senhor sempre tem me incomodado com algo. Após uma observação e análise de reflexões de teólogos contemporâneos, ao se tratar de questões evangelísticas, pode-se pensar no papel do chamado culto “evangelístico”, Podemos ver esses cultos, em sua grande maioria, com um conteúdo insatisfatório das Escrituras e muito de conhecimento humano. No final, algumas pessoas sempre vão a frente, em sinal de conversão a Cristo. Mas surge algumas perguntas relevantes: Será que foram a frente em sinal a Cristo mesmo? Converteram-se mesmo ou se convenceram? Onde está Cristo nas nossas pregações? Sabemos que muitos falam dos caminhos para uma Igreja contextual. Muitos falam e apontam alguns caminhos, mas não observam o que estes causam para a Igreja Verdadeira; Na minha medíocre opinião, esses tais “caminhos” são na verdade, descaminhos disfarçados; São caminhos agradáveis aos incrédulos.
Uma das características da tal “Igreja Contextual” é a perda gradual da presença de Cristo, a revelação máxima de Deus. A Igreja de hoje... talvez essa pequena ilustração nos elucide um pouco sobre ela: “O grupo estava cantando animadamente, a bateria estava soando, os guitarristas estavam tocando animados com a audiência que cooperava batendo as palmas e os pés - mas o Espírito não estava ali. Eles cantaram por mais de uma hora, levando a uma emoção crescente, depois se sentaram com um sentimento de bem estar - mas o Espírito não estava ali. O pregador apresentou sua mensagem, contou suas estórias, fez todos rirem e chorarem - mas o Espírito não estava ali. Ele começou seu apelo, explicou apelando para que as pessoas viessem à frente para serem salvas, outras para que re-dedicassem suas vidas, outros para receberem cura interior, outros para compartilharem com os conselheiros a respeito dos seus problemas. Urna multidão veio à frente. Um homem disse a si mesmo, ‘Eu quero ser feliz como estas pessoas’, e foi à frente - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto, quando as pessoas estavam conversando umas com as outras sobre suas atividades e planos, ninguém percebeu que o Espírito Santo não estava no seu meio.
Mais abaixo, na mesma rua, em outra igreja, o pastor anunciou os hinos que iriam cantar. Leram um salmo em uníssono, a congregação cantou - mas o Espírito não estava ali. A nova versão internacional da Bíblia foi lida - mas o Espírito não estava ali. O pregador orou pela congregação, pela comunidade; agradeceu a Deus pelo Evangelho - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto a congregação em silêncio foi para casa, tão consciente quanto o seu pastor de que as coisas ali não estavam como deveriam estar, nem como poderiam estar, já que eram de uma igreja que representava o Deus verdadeiro”.
O que acontece em nossas igrejas atualmente é um culto à luz dos incrédulos, que estão ou por acaso na igreja naquele dia ou convidados. Não podemos e nem devemos intimidá-los ou iludi-los. As músicas tocadas devem ser de grupos musicais conhecidos. A leitura da Palavra deve ser rápida e curta. E é claro, os sermões devem abordar assuntos que agradem aos incrédulos, como a solidão, falta de esperança, falta de contentamento, mágoas, dificuldade de criar os filhos adolescentes, etc., e assim, os incrédulos, agora supostamente convertidos, devem ser encorajados a participarem de pequenos grupos ou de um curso bem facilitado sobre as doutrinas básicas que a igreja, melhor, que nós cremos. Isso é o que vemos hoje.
Talvez eu e muitos outros estejamos enganados, e oxalá que estejamos mesmo. Enganados em relação ao contexto em que a Igreja está se envolvendo. Mas volta e meia, surge uma inquietude de alma dizendo “Não estáo”. O perigo que a Igreja aparentemente não percebe ao se tornar mais contextual é que ela aos poucos está se tornando mais parecida com o mundo. Está perdendo a característica fundamental, Jesus Cristo. A Igreja passa a se interessar por uma autonomia na adoração e uma espécie arbitrária de controle humanista. Essa Igreja contextual acaba roubando dos homens a liberdade que é encontrada somente no nome de Cristo, lhes dando algemas, que os prendem nas regras e regulamentos impostos pelos homens. Em uma busca de tentar fazer a Obra na situação em que a sociedade se encontra, a Igreja se vale de tudo. Utilizam desde discursos psicológicos até a manipulação das ordenanças e do serviço de adoração. Se ao promover jogos, comédias, piadinhas, vídeos de rock, sermões ao estilo pop-psicológico faz com que a igreja atraia incrédulos, então a adoração bíblica deve ser ignorada, negligenciando um dos princípios que regiam a nossa Igreja, a “Sola Scriptura”, ou Somente as Escrituras. Começam a se pregar um pouquinho de Bíblia aqui, com um pouquinho “Daquele homem que morreu na cruz” ali, e por aí vai. O que mais me entristece é que entre esses incrédulos que são atraídos pela essa tal Igreja contextual existem pessoas realmente ávidas por Deus, ávidas por algo mais na suas vidas. Pergunto-me se realmente elas conseguem isso nos “caminhos” que a igreja está tomando. O interessante que mesmo assim, Deus na Sua infinita misericórdia age por essas pessoas. Porém, ainda sou incomodado e até criticado pelos ditos doutos em Cristo, pelos “crentes”. Tentam dar um ar de puritanismo à igreja ao fazer a Obra, ao tentar ser contextual, mas na verdade estão dando um ar de apostasia a igreja. Vale ressaltar e até pedir perdão, pois até agora parece que estou falando da Igreja como todo, mas não estou; ou estou, mas permaneço covarde ao aceitar o que eu vejo. O que eu vejo é uma miscelânea de doutrina bíblica com doutrina de algum filósofo secular, sem contar com um ecumenismo encubado que estamos vendo ultimamente. E com isso, o povo de Deus não percebe que ao tentar se contextualizar, a igreja envereda por descaminhos, onde o ensino, o aconselhamento, a pregação estão carregados de psicologia-pop, de uma auto-estima néscia, com modelos de liderança de negócios ou com teorias sociológicas de crescimento e enriquecimento pessoal, a famosa “Teologia da Prosperidade”. O que me dói mais e creio que não só em mim, é que muitos dos líderes das igrejas no Brasil já perceberam isso e tentam camuflar esses descaminhos. Creio que o Senhor levanta pessoas para clamar, para lhes falar a respeito disso, mas acabam sempre sendo ignoradas, sempre sendo feitas pedras.
Até aqui, muitos que leram esse artigo devem estar pensando que sou contra a contextualização da igreja. De fato, estou sim, contra esse tipo de contextualização, em que se esquece a essência da igreja primitiva. Creio que os caminhos que a igreja está tomando acaba por descaracterizar a presença de Cristo. Um caminho para a igreja contextual? Jesus Cristo. Não podemos perder isso de vista. Se para a igreja se tornar mais contextualizada, ela deva parecer mais com o mundo, questionarei se realmente esse é o meu lugar. Devemos, como salvos no Senhor, estar atentos às verdadeiras necessidades dos incrédulos, pois se oferecermos qualquer vulgaridade e superficialidade estaremos cometendo o pecado de os enganarem com uma “deidade indigna da atenção deles”. Só quando a Igreja voltar a ser simples, verdadeiramente espiritual, calorosa, reverente ao Senhor, substancial a Palavra, caracterizada por orações espontâneas, com louvores de mensagem profunda, acabam se tornando os melhores caminhos para uma igreja contextual; melhor, as conseqüências disso acarretarão nos caminhos para uma igreja contextual.
Mas enquanto comentava e refletia sobre a produção desse artigo durante as aulas do meu seminário, ouvi muitas críticas dizendo que essa minha reflexão é ínfima em relação as “conquistas” da igreja atualmente. Faço minhas palavras as de Thomas Watson, quando disse “Existe mais mal em uma gota de pecado do que em um mar de aflição”.
Ah, não posso esquecer de finalizar com o final daquela ilustração que pouco antes lhes havia começado. Diz assim:
“Então o Espírito de perdão, há tanto tempo entristecido, modestamente voltou silencioso e soprou sobre todos eles. “... Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo... Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja” (Ap.3:20).


Apenas um pagão convertido,
Ronaldo Júnior.
14 de Maio de 2007

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A (IN)Utilidade de ser Cristão



Acordei. Depois do ritual da manhã (lavar o rosto, escovar os dentes, tomar café, ler a bíblia, fazer oração) sai de casa rumo ao trabalho.

Pelo caminho deparei, com o que classificamos a escoria da sociedade. Indigentes, moradores de rua, jogados na calçada, embriagando-se, sem nenhuma perspectiva de vida. Tive dó. Mas logo meu senso moral me fez chegar a seguinte conclusão: a culpa era deles. Bando de vadios, alcoólatras. E assim, prossegui em paz, agradecido a Deus por não ser como eles.

Hora do almoço. Arroz, feijão, carne, salada, refrigerante ou suco. Sobremesa. Senhor Jesus obrigado por essa refeição, foi a oração que acompanhou esse momento sagrado. Logo após encontrei-o: um homem com seus filhos e mulher desempregada, morando de aluguel e salário maravilhoso de R$350, 00. Suas refeições muitas vezes sem a saborosa mistura, as crianças sem o leite para o café da manhã. As crianças ajudando o pai catando papelão e latinha na rua, sem tempo de ir à Escola, praticar esportes, ler livros, ver desenho animado - se não trabalhar não come. Ao ouvir o relato fiquei espantado e indignado com o governo e a sociedade! Culpei-o por fazer tantos filhos, por ser inconseqüente, irresponsável e alienado. E fiquei satisfeito por saber que a vida não esta fácil pra ninguém. Antes de despedi-lo, lhe dei-lhe um folhetim de evangelismo com o endereço da igreja. Nesse, estava escrito que ele era um misero pecador e estava condenado ao inferno. Ficou feliz. Até que enfim encontrou razão para tanto sofrimento. Para o inferno que estava vivendo. A culpa era de Deus.

Ele se foi. E eu agradeci a Jesus por não ter vergonha de anunciar o evangelho. Afinal de contas, que ousadia a minha. Mais um folheto entregue!

Chegando em casa, tomei um belo banho. Entre varias peças de roupa, escolhi a mais nova. Diante a vários pares de sapato, achei um que combinasse com a roupa. Propus-me a jantar, e que jantar abençoado... Em seguida fui à igreja. Orei. Cantei louvores. Li as Sagradas Escrituras. Gritei aleluia, gloria a Deus. Que coração quebrantado. Escutei pacientemente um maravilhoso e longo sermão sobre as bênçãos de Deus por ser seu filho. Após o culto, o comentário habitual - fofoca gospel era sobre ela. 17 anos. Quando criança ate freqüentou a igreja. Agora esta grávida. O pai do bebe. Está preso. Traficante e bandido, tem 18 anos e ainda não tomou rumo. Eles mantêm relações sexuais na cadeia. Culpada é a mãe. Prostituta. Que exemplo deu a filha! E foi ela quem mandou namorar marginal!

Fui pra casa, assistir televisão. Corrupção, desigualdades sociais, mortes, estupros, tráfico, policia invadindo o morro, o morro invadindo a cidade, PCC, mensalão, máfia de sanguessugas. Era o relato do jornal de mais um dia nesse mundo que jaz no maligno. O capeta. A culpa e toda dele.

Antes de deitar, li a bíblia e fiz a oração da noite: “obrigado Jesus por me abençoar tanto, pela salvação. Ah! Quero te fazer um pedido. Preciso ganhar mais no meu emprego para obter mais conforto. Preciso prosperar, afinal sou dizimista fiel...” enquanto orava adormeci na minha confortável e segura casa, no meu colchão de R$900,00.

Fonte: Pavablog

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O profetismo da Teologia



Aos que escolheram não ser iguais...

A teologia causa medo. Ela traz crises. Dolorosos e férteis conflitos. Para os mais conservadores e fechados à novidade, ela anula a fé simples. Uns dizem: “prefiro a fé simples àquela pregada pelos teólogos”. Enquanto outros do mesmo grupo afirmam: “A teologia deve servir a Igreja, é para essa instituição que ela foi criada”. Desde que entrei nas esteiras do fazer-teológico, escuto, de forma repetida, muitas palavras contrárias ao profetismo da teologia, que se mostra como adversário, contrário ou “fora da visão” de certos modelos e instituições. Diante dessas considerações, nasce a pergunta que procura trazer sinais a essa realidade que levantei: a teologia está a serviço de quem ou de que instituição?


Teologia é antes de tudo hermenêutica, interpretação. Um esforço profundamente humano de compreender a ação e o amor de Deus por meio da realidade. A teologia se mostra, assim, como ato segundo (Gustavo Gutierrez). Ela procura falar sobre a vontade de Deus para o mundo e para a humanidade a partir da vida. Dessa forma, ela procura, sendo hermenêutica, trazer críticas, perguntas e algumas respostas às indagações que são geradas em nossas Igrejas e em nossa sociedade. A vida torna-se o primeiro passo, assim como fez Jesus. Antes das pedras da lei, que matariam a mulher adúltera, existe a vida de quem não tem sentido e estava sendo vítima de uma religião opressora e legalista (João 8). Ao se fazer teologia, não devemos partir de conceitos, embora com eles nos sentimos mais seguros. A vida é o centro! Dessa maneira, a teologia fortalece a fé. Não a fé que deseja ficar presa no monte da transfiguração (Marcos 9) em cabanas para aprisionar e privatizar o sagrado. Uma fé simplória e egoísta. Mas fortalece uma fé movida por uma espiritualidade da descida, que se encarna no mundo, nas planícies, lutando contra os sinais de morte (Marcos 9) e partilhando os pães e os peixes para que ninguém tenha fome (Marcos 6)!


Com estas palavras, volto à pergunta: a teologia está a serviço de quem ou de que instituição? Karl Barth, teólogo alemão, apresenta a tensão existente entre Igreja e Reino de Deus. Aqui está um ponto importante da minha reflexão. O Reino de Deus não é a Igreja! Ela faz parte deste reinado, mas indubitavelmente, o Reino é maior que as nossas estruturas eclesiásticas. A Igreja é um lugar construtor de teologia, mas não tem o monopólio do pensar a fé (ainda bem!). A teologia serve ao Reino de Deus, que está centrado na vida! Esta é a mensagem central do Nazareno, o reinado que se mostra contra a idolatria: do mercado, dos nossos conceitos, das nossas instituições provisórias e falíveis (Barth); reinado que tem como destinatários preferenciais as vítimas, os mais pobres, lutando pela vida justa (Jon Sobrino); reinado que caminha para a nova criação, salvando todo o mundo e a humanidade (Jüngen Moltmann). Sabemos que algumas teologias preferem outras trilhas, mais comerciais. Mas a que caminha pelos passos de Jesus não servirá aos projetos do anti-Reino, não servirá a Igreja enquanto esta instituição caminhar contra a vontade de Deus e contra o evangelho do Cristo... A boa teologia estará a serviço das Instituições quando elas forem porta-voz e testemunha do Reino, visando o bem-estar integral do ser humano e da criação.


A teologia é profética e será contrária a fé que domestica, que iguala (uma produção em série de novos fiéis), que reproduz respostas mofadas para situações novas. Não quero para os meus estudos seguir essa teologia nem esta fé. Elas respondem apenas às necessidades do mercado e de uma sociedade tecnológica, por esses caminhos, seria apenas um teólogo funcional: seguiria o mesmo, defenderia a luta contra o diferente, me basearia só em conceitos, lutaria pelos interesses privados... Mas, prefiro a crise à conformidade. Prefiro ser profeta queimado nas fogueiras da inquisição a ser profeta institucional. Prefiro sentar-me com a samaritana, com as prostitutas, com os que comem e bebem a sentar-me com os saduceus, os donos do templo. Prefiro comer com as mãos sujas e entrar na festa do Reino em Caná a me lavar nas águas da religião, que com Jesus foram transformadas na alegria do vinho. Mesmo que eu afunde por alguns momentos, prefiro uma fé que me lance no mar tempestuoso ao encontro daquele que sigo a ficar no barco seguro... Por fim, prefiro a teologia que caminhe pelo profetismo, pois nela não silenciamos a nossa voz, as nossas idéias, permanecemos na acidez da denúncia e na poética esperança do Reino...

Fonte: Daniel Souza, mais que um amigo, um irmão, companheiro de Caminhada.