segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Poeta ou Profeta?


O poeta ou profeta é o arauto das boas notícias, das novidades julgadas vencidas pelo tempo dos homens comuns. Ele que muitas das vezes trafega anônimo pela vida, como são anônimas as crianças que inventam em seu mundo de brincadeiras e faz de contas. Todavia, ele também brinca com a realidade das coisas julgadas sérias,e, às vezes cauteriza a mente dos homens, deixando-os estagnados e reacionários. Aí está a função deste ser tão especial como os anjos que nos protegem, e não os vemos. Os poetas ou profetas tem a difícil missão - que para mim não é um fardo, mas prazer - de brincando procurar despertar os homens a fazerem uma viagem dentro de si mesmos, para que se tornem mais dóceis e contemplativos, quando através dum convite especial, ou seja, pelas poesias que fazem, pelas palavras que dizem, levar àqueles que precisam de mais ou menos colorido em suas vidas, Deus.
Dizem que sou aquele que costuma ver, onde poucos vêem ou percebem, e às vezes, onde muitos encontram beleza, para mim não passa de futilidades, meu olhar clínico para traduzir as preciosidades do micro ao macrocosmo, encanta-o ver uma lesma, um caracol e uma formiga carregando uma folha, bem como, o sol, a lua e as estrelas e os cometas. Mer pergunto: Poeta ou Profeta?
O poeta ou profeta é um ser de antevisão, do prenúncio e da revelação, do intangível e do inominável. Diz, mas não tem compromisso com a verdade, porque a sua poesia se expressa por si mesma. Ele nos ajuda a retirarmos os antolhos (por nós mesmos),e, nos estimula a quebrar o muro da falsidade e hipocrisia. Ter um poeta por perto nos auxilia a fazer uma viagem para dentro de nós, para assim podermos ver, não além, mas as coisas na beleza como elas são! na sua própria inteireza e plenitude, borboletas como borboletas, flores como flores, estrelas como estrelas projetado no que vemos, como se a beleza, o odor e o brilho fosse a conjugação de tudo que já se encontrava ali, bem no recôndito do nosso ser. E, assim mantivéssemos uma grande
comunicação com os seres e as coisas. Eis o poeta que transcende, viaja, voa sem precisar sair do lugar, ajudando-nos também a nos projetar com as asas da imaginação. Ser poeta é ser gente como a gente, mas percebendo e vendo de maneira diferente, e, pondo poesia onde nem sempre parece que ela haveria de estar. De fato, talvez eu seja um artista e construtor de mundos imaginários e idéias que ganham vida por si mesmas, no acontecimento poente da poesia...
Para o poeta ou profeta, como queiram, a poesia da vida não existe tempo cronológico e a lógica é a lógica das imperfeições porque trafega pelas coisas julgadas absurdas, sem limite entre o real e o irreal, A poesia sempre propõe algo novo e diferente, o que nos causa estranheza. Eu não sei, não compreendo, faço e me desfaço sobre o que é rotina, monotonia, mesmisse, porque sou é igual na sua própria desigualdade, e não abro mão de ter como companhias as musas, as metáforas, sabendo lidar com os paradoxos, aprendendo sempre com as diferenças. No campo da poesia nos é permitido inventar e reinventar a nossa própria história, podendo ser a princesa ou o príncipe encantado. A poesia sempre nos predestina a sonhar e a amar de maneira incondicional e nos proporciona ao mesmo tempo ser e não-ser, porque fazer poesia é uma processo dialético, uma catarse... fazer poesia é ser feito por ela, ou seja, ser reinventado por ela. Por isso, se faz poesia com a alma, gentil e feliz. Embora haja em mim uma solidão
maior que a minha própria, porque absorvo a solidão de muitos, e talvez, seja o preço que tenho a pagar pelo fato de ser o que eu sou, ou melhor, o que tenho não tentando ser...Tão solitário dentre os solitários, mas por também ser solidário, sou compensado pela vida, como voam os pássaros_ e cada um faz o seu próprio vôo, sem mesmo perceberem a aproximação e estreita ligação que possuem com Deus.
Há quem diga que o poeta é um sacerdote, eu diria que, se fosse verdadeiramente um sacerdote, ele seria como um São Francisco de Assis que interagia com a natureza, as criaturas e o cosmo, um João da Cruz, na caminhada mística dos seus versos luminosos da obra Noite
Escura. Ou ainda, um Salomão com seus Provérbios e Cantares. Direi que o poeta ou profeta mesmo não sendo um sacerdote, não há dúvida que o ato de fazer poesia é um sacerdócio, como todo artista que possui seu legado, seu dom. Mas esse negócio de sacerdócio fica muito pesado e formal para o profeta. Ele que é um visionário, que se projeta para além de seu tempo, existe uma estreita ligação entre o profeta e o poeta, porque ambos vão além das aparências e vaticinam o que há de vir, ambos são faces da mesma moeda, ambos são considerados loucos! mas uma loucura emprestada por aqueles que não os compreende nem os ouve, por aqueles que possuem corações endurecidos.Se sou poeta como os poetas, não sei! sei que como disse a poeta Cecília Meireles: "Canto porque o instante existe, e a minha vida está completa, não sou alegre nem sou triste, sou poeta". Ser poeta, ou o ser profeta, é um privilégio, ou dom, de poucos, que sabem, como pronunciou o poeta Olavo Bilac, "Ora direis, ouvir estrelas!", nós também sabemos ouví-las, e o canto delas é uníssono que se perde no infinito numa orquestração que não se define
pelos sentidos, porque para interpretar o canto das estrelas, temosque distinguir a sonoridade pela alma, lá encontramos o eco, a ressonância das coisas inaudíveis. E, somente um ser assim, especial, é capaz de discernir insignificâncias para muitos. Porque este ser
sabe e tem muito a aprender com as pequenas grandezas das coisas. E, não é à-toa que o ser poeta está sempre no tempo do sem tempo.
Assim quando o poeta e o profeta se encontram, ocorre uma verdadeira magia, porque em tese, um está contido no outro, não há poeta sem que seja profeta, e nem profeta que não seja também poeta, quer tenha intenção de predizer ou não o futuro, até porque o futuro
se dá a todo instante, as palavras que escrevi e o que você leu até aqui, já deixarem de ser o que já foi, ocorre que quando pensamos ou agimos em função do "agora", este agora já deixou de ser para ser uma outra coisa, não há como eternizá-lo, cristalizar uma idéia, porque a
idéia é uma coisa dinâmica, ela avança e faz links, outras interações, interrelações entre o ser e o não-ser. Daí quando falamos de uma em função de outra, da poesia que se profetiza, ou a profecia poetizada, nada mais é que algo comum, que se dá a cada instante, até mesmo na
beleza duma rosa, tão efêmera em si mesma! A passagem de um cometa, uma estrela cadente, um olhar inusitado de uma criança que nos olha como se fôssemos algo especial, que na verdade somos, todavia com o tempo deixamos de ver a beleza que há em tudo que nos cerca e somos
como pessoas.
Falar do ser poeta, faz-me lembrar alguém, que esteve em nosso meio, deixando grandes ensinamentos em seus livros, alguém pelo qual tenho muito admiração pela sua simplicidade e alcance artístico, nunca precisou de títulos, um poeta e um profeta, na concepção da palavra, alguém que mesmo amando, nem sempre esperava ser amado, porque o amor era uma doce canção em seus lábios, falo de um livre pensador, chamado Gibran Kahlil Gibran, que escreveu um grande livro intitulado "O profeta". dentre outros escritos seus. Em um de seus livros disse: "Os meios de ressuscitar uma língua estão no coração do poeta, nos seus lábios e entre seus dedos. O poeta é o instrumento entre o povo e o poder de criação. Ele é o fio condutor que transmite as notícias do mundo do espírito para o mundo da investigação. O poeta é o pai e a mãe da lingua, que vai para onde ele a conduz. Quando o poeta morre, a língua queda-se inerte diante do seu túmulo, chorando e lamentando-se, até que outro poeta venha
reanima-la".
Poeta ou profeta... apenas Perdão Senhor.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Teologia do Deus Crucificado

Texto de Ricardo Gondim

Minha teologia se alicerça fortemente em minha cristologia. Levo a sério a resposta que Jesus deu a Felipe; o apóstolo queria ver a Deus e achava que isso lhe deixaria satisfeito:

“Quem me vê, vê o Pai”. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? Você não crê que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Ao contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por causa das mesmas obras” – João 14.9-11.

Minha teologia tenta alcançar a altura do que Paulo revelou à igreja dos colossenses: "Ele é a imagem do Deus invisível... pois toda a plenitude agradou-se em habitar nele”. – Cl 1.15 e 19.

Entendo que o maior mistério da fé cristã foi a encarnação – Deus, sem deixar de ser Deus, fez-se homem e habitou entre nós. Que escândalo para judeus e gregos conceber que a divindade descesse qualquer degrau, quanto mais o que a tornasse semelhante (da mesma natureza), que a humanidade!

Na lógica cristã, entretanto, esse esvaziamento (kenosis) foi necessário para que Deus entrasse na história, se submetesse às contingências da existência, fosse tentado, sofresse e morresse como qualquer um de nós.

Assim, seu berço foi forrado com o capim que os animais comiam; na infância seus pais se refugiaram em um país estrangeiro; teve fome, passou por constrangimentos mil e acabou com a mesma sorte de milhões de negros, miseráveis e mulheres que padeceram sob poderes totalitários.

Entendo, entretanto, que o esvaziamento de Jesus não significou que, encarnado, ele tenha se desfigurado de sua absoluta identidade com o Pai.

O jeito, o caráter, os sentimentos, o comportamento, a maneira de ser de Deus foram plenamente expressos em Cristo – “o Pai vive em mim”. Jesus é a interface entre a humanidade e o Deus jamais visto.

Para se entender como Deus trata os desvalidos, basta olhar para Jesus tocando em leprosos; para se entender a opinião de Deus sobre os sistemas religiosos adoecidos, basta olhar para Jesus virando as mesas do templo; para se entender o coração de Deus pelas multidões, basta ouvir Jesus: “Vejo as multidões como ovelhas sem pastor”; para se entender a frustração de Deus com a obstinação rebelde das pessoas, basta ouvir o lamento de Jesus sobre Jerusalém que recusou aninhar-se debaixo das asas do Altíssimo.

A Trindade habitou corporalmente em Jesus de Nazaré, inclusive ou, principalmente, na cruz. O Pai não se manteve distante nos horrores da morte de seu Filho. No controverso filme de Mel Gibson, para mim, o momento mais contundente foi o quando Jesus morreu e uma lágrima caiu do céu; seu impacto na terra desequilibra o ambiente cobrindo tudo de trevas e lascando as rochas.

Bruno Forte, filósofo e teólogo italiano, discorreu sobre esse momento:

E o Pai? Permaneceu indiferente, prisioneiro de um “divino egoísmo” diante do sofrimento do Filho? Ou não há também um profundo sofrimento do Pai, apesar de oculto pela discrição do amor que sofre? Na realidade, o Filho foi enviado pelo Pai: nesse envio já há um desapego do Pai: “Restava-lhe ainda alguém: o Filho amado. Enviou-o por último, dizendo: “Eles respeitarão meu Filho (Mc 12.6 – parábola dos vinhateiros homicidas). O Filho “só faz aquilo que vê o Pai fazer (Jo 5.19): se o Filho sofre, é porque o Pai sofre, precedendo-o na Via Dolorosa. Entre eles há uma relação de recíproca doação (“o que é meu é teu...” Jo 17.10), de recíproca imanência (“o Pai está comigo”: Jo 16. 32). Essa relação chega ao ápice na hora da dor, quando o Filho sofredor revela o mistério do sofrimento do Pai. O Pai “não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Rm 8.32); ele “tanto amou o mundo que entregou seu Filho único (Jo 3.16). O sofrimento do Pai corresponde ao sofrimento do Filho, “que me amou e entregou a si mesmo por mim (Gl 2.20).

Deus sofre na cruz como Pai que oferece, como Filho que se oferece, como Espírito que é o amor permanente de Jesus sofredor. A cruz é a história do amor trinitário de Deus pelo mundo:um amor que não se limita a suportar o sofrimento, mas o acolhe ("Jesus de Nazaré - História de Deus e Deus da História" - Paulinas, p.26 - grifos meus).

Cada dia mais entendo a theologia crucis, ou “teologia do Deus crucificado”, não só como clave soteriológica, mas como revelação do próprio Deus. É no grito agonizante do Calvário que sabemos o impacto que as dores do mundo produzem no coração de Deus.

O sofrimento humano é exagerado. Quem conseguiria medir, pesar, enfim, conceber a dor das mães que já enterraram dois ou três bebês, mortos por diarréia ou por malária? Quem sabe a dor de um pai que vê seu filho morrendo devagarinho pela AIDS? Deus não só presencia, como tem com-paixão (sofre do lado) de todos.

Volto a citar Bruno Forte:

A mentalidade grego-ocidental não sabe conceber mais do que o sofrimento passivo, suportado e portanto imperfeito, postulando por isso a impassibilidade de Deus. Contra essa mentalidade, o Deus cristão revela uma dor ativa, livremente escolhida, perfeita na perfeição do amor: “Ninguém tem amor maior do que este: dar a vida pelos próprios amigos” (Jo 15.13).

O Deus cristão não está fora do sofrimento do mundo, como espectador impassível diante dessa dor, lá no alto de sua imutável perfeição: ele assume e a vive da maneira mais intensa, como sofrimento ativo, como dom e oferenda da qual jorra a vida nova para o mundo.

Por aquela sexta-feira santa, nós ficamos sabendo que a história dos sofrimentos humanos é também a história do Deus cristão: ele está presente nela, sofrendo com o homem e fazendo que o homem participe do valor imenso do sofrimento oferecido por amor. Deus não é “a oculta parte contrária”, a quem se eleva o grito do sofredor e do desolado. Mas é, “num sentido mais profundo, o Deus humano, que grita no sofredor e com ele, e que intervém a favor dele com a própria cruz, quando o sofredor em seus tormentos emudece.

É o Deus que dá sentido à dor do mundo, porque a assumiu de tal maneira que fez dela o seu próprio sofrimento. Este é o sentido do amor.

Contra a resignação fideísta e a rebelião atéia, o Deus crucificado torna o homem capaz de um sofrimento ativo, de um sofrimento vivido na comunhão com todos os desolados da terra e em oblação ao Pai, que o acolhe e lhe confere o valor.

Assim, a história dos sofrimentos do mundo é transformada na história do amor do mundo. Por isso o Deus crucificado é a única verdadeira novidade do viver humano.

O homem de hoje é provado pelo sofrimento de sempre, é deixado sozinho no silêncio do Deus que foi declarado “morto”, é oprimido pela injustiça e pela iniqüidade. Esse homem tem necessidade do sofrimento, tanto quanto o homem de sempre. Daí a necessidade da "theologia crucis", da teologia do Deus crucificado, que responda ao grito do Deus agonizante e capte nele, abandonado, o sentido das dores do mundo.

Diante da interrogação da dor, diante da tragicidade do nada que dela emerge, a palavra da cruz ressoa como “evangelho” também para os homens de hoje: "a dolor contra dolorem" é o amor de Deus, o amor que tira a nossa dor. Por isso, a mensagem da dor de Deus é a alegre nova. Por isso, os cristãos não cessam de proclamá-la” (Bruno Forte, p.27).

O pobre não tem onde encontrar fontes de esperança em um mundo onde, “por detrás das relações de troca no mercado existem relações de exploração”; em um mundo onde, “por detrás das relações de voto, existem relações de dominação”; em um mundo onde, “por detrás das relações de informação, há um processo de alienação”. (Emir Sader - revista "Caros Amigos, Abril de 2007. p 40). O frágil Nazareno, também chamado de Filho do Homem, foi Deus encarnado que viveu igual a todos, contudo, venceu e por isso, é a inspiração de milhões de enjeitados.

O Deus que nos foi revelado tem a cara de Jesus. A mais alvissareira notícia que proclamamos não é só que Jesus seja idêntico a Deus, O Pai também é idêntico ao Filho.

Soli Deo Gloria

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Caminhos para uma Igreja Contextual: Apenas Descaminhos Disfarçados



Igreja contextual. Muito se têm comentado e falado nos meios eclesiásticos sobre esse tema. Verdade que a Igreja tem se preocupado mais com assuntos marginalizados, como por exemplo, o papel da Igreja com os pobres, com os abandonados sociais, com meninos de rua, e principalmente com as pessoas que ainda não conhecem ao Senhor Jesus. O que se tem visto hoje é uma corrida, meio que desesperada, da Igreja de alcançar mais fiéis, de fazer “a Obra”. Mas, qual será a real motivação para isto? Em minhas reflexões, tenho sempre a sensação de que a Igreja faz isso como tentativa de limpeza de consciência, como se tentasse esconder algo que lhe aflige, como se tentasse compensar algo que lhe falta. Tenho pensado nisso nesses últimos tempos, e o Senhor sempre tem me incomodado com algo. Após uma observação e análise de reflexões de teólogos contemporâneos, ao se tratar de questões evangelísticas, pode-se pensar no papel do chamado culto “evangelístico”, Podemos ver esses cultos, em sua grande maioria, com um conteúdo insatisfatório das Escrituras e muito de conhecimento humano. No final, algumas pessoas sempre vão a frente, em sinal de conversão a Cristo. Mas surge algumas perguntas relevantes: Será que foram a frente em sinal a Cristo mesmo? Converteram-se mesmo ou se convenceram? Onde está Cristo nas nossas pregações? Sabemos que muitos falam dos caminhos para uma Igreja contextual. Muitos falam e apontam alguns caminhos, mas não observam o que estes causam para a Igreja Verdadeira; Na minha medíocre opinião, esses tais “caminhos” são na verdade, descaminhos disfarçados; São caminhos agradáveis aos incrédulos.
Uma das características da tal “Igreja Contextual” é a perda gradual da presença de Cristo, a revelação máxima de Deus. A Igreja de hoje... talvez essa pequena ilustração nos elucide um pouco sobre ela: “O grupo estava cantando animadamente, a bateria estava soando, os guitarristas estavam tocando animados com a audiência que cooperava batendo as palmas e os pés - mas o Espírito não estava ali. Eles cantaram por mais de uma hora, levando a uma emoção crescente, depois se sentaram com um sentimento de bem estar - mas o Espírito não estava ali. O pregador apresentou sua mensagem, contou suas estórias, fez todos rirem e chorarem - mas o Espírito não estava ali. Ele começou seu apelo, explicou apelando para que as pessoas viessem à frente para serem salvas, outras para que re-dedicassem suas vidas, outros para receberem cura interior, outros para compartilharem com os conselheiros a respeito dos seus problemas. Urna multidão veio à frente. Um homem disse a si mesmo, ‘Eu quero ser feliz como estas pessoas’, e foi à frente - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto, quando as pessoas estavam conversando umas com as outras sobre suas atividades e planos, ninguém percebeu que o Espírito Santo não estava no seu meio.
Mais abaixo, na mesma rua, em outra igreja, o pastor anunciou os hinos que iriam cantar. Leram um salmo em uníssono, a congregação cantou - mas o Espírito não estava ali. A nova versão internacional da Bíblia foi lida - mas o Espírito não estava ali. O pregador orou pela congregação, pela comunidade; agradeceu a Deus pelo Evangelho - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto a congregação em silêncio foi para casa, tão consciente quanto o seu pastor de que as coisas ali não estavam como deveriam estar, nem como poderiam estar, já que eram de uma igreja que representava o Deus verdadeiro”.
O que acontece em nossas igrejas atualmente é um culto à luz dos incrédulos, que estão ou por acaso na igreja naquele dia ou convidados. Não podemos e nem devemos intimidá-los ou iludi-los. As músicas tocadas devem ser de grupos musicais conhecidos. A leitura da Palavra deve ser rápida e curta. E é claro, os sermões devem abordar assuntos que agradem aos incrédulos, como a solidão, falta de esperança, falta de contentamento, mágoas, dificuldade de criar os filhos adolescentes, etc., e assim, os incrédulos, agora supostamente convertidos, devem ser encorajados a participarem de pequenos grupos ou de um curso bem facilitado sobre as doutrinas básicas que a igreja, melhor, que nós cremos. Isso é o que vemos hoje.
Talvez eu e muitos outros estejamos enganados, e oxalá que estejamos mesmo. Enganados em relação ao contexto em que a Igreja está se envolvendo. Mas volta e meia, surge uma inquietude de alma dizendo “Não estáo”. O perigo que a Igreja aparentemente não percebe ao se tornar mais contextual é que ela aos poucos está se tornando mais parecida com o mundo. Está perdendo a característica fundamental, Jesus Cristo. A Igreja passa a se interessar por uma autonomia na adoração e uma espécie arbitrária de controle humanista. Essa Igreja contextual acaba roubando dos homens a liberdade que é encontrada somente no nome de Cristo, lhes dando algemas, que os prendem nas regras e regulamentos impostos pelos homens. Em uma busca de tentar fazer a Obra na situação em que a sociedade se encontra, a Igreja se vale de tudo. Utilizam desde discursos psicológicos até a manipulação das ordenanças e do serviço de adoração. Se ao promover jogos, comédias, piadinhas, vídeos de rock, sermões ao estilo pop-psicológico faz com que a igreja atraia incrédulos, então a adoração bíblica deve ser ignorada, negligenciando um dos princípios que regiam a nossa Igreja, a “Sola Scriptura”, ou Somente as Escrituras. Começam a se pregar um pouquinho de Bíblia aqui, com um pouquinho “Daquele homem que morreu na cruz” ali, e por aí vai. O que mais me entristece é que entre esses incrédulos que são atraídos pela essa tal Igreja contextual existem pessoas realmente ávidas por Deus, ávidas por algo mais na suas vidas. Pergunto-me se realmente elas conseguem isso nos “caminhos” que a igreja está tomando. O interessante que mesmo assim, Deus na Sua infinita misericórdia age por essas pessoas. Porém, ainda sou incomodado e até criticado pelos ditos doutos em Cristo, pelos “crentes”. Tentam dar um ar de puritanismo à igreja ao fazer a Obra, ao tentar ser contextual, mas na verdade estão dando um ar de apostasia a igreja. Vale ressaltar e até pedir perdão, pois até agora parece que estou falando da Igreja como todo, mas não estou; ou estou, mas permaneço covarde ao aceitar o que eu vejo. O que eu vejo é uma miscelânea de doutrina bíblica com doutrina de algum filósofo secular, sem contar com um ecumenismo encubado que estamos vendo ultimamente. E com isso, o povo de Deus não percebe que ao tentar se contextualizar, a igreja envereda por descaminhos, onde o ensino, o aconselhamento, a pregação estão carregados de psicologia-pop, de uma auto-estima néscia, com modelos de liderança de negócios ou com teorias sociológicas de crescimento e enriquecimento pessoal, a famosa “Teologia da Prosperidade”. O que me dói mais e creio que não só em mim, é que muitos dos líderes das igrejas no Brasil já perceberam isso e tentam camuflar esses descaminhos. Creio que o Senhor levanta pessoas para clamar, para lhes falar a respeito disso, mas acabam sempre sendo ignoradas, sempre sendo feitas pedras.
Até aqui, muitos que leram esse artigo devem estar pensando que sou contra a contextualização da igreja. De fato, estou sim, contra esse tipo de contextualização, em que se esquece a essência da igreja primitiva. Creio que os caminhos que a igreja está tomando acaba por descaracterizar a presença de Cristo. Um caminho para a igreja contextual? Jesus Cristo. Não podemos perder isso de vista. Se para a igreja se tornar mais contextualizada, ela deva parecer mais com o mundo, questionarei se realmente esse é o meu lugar. Devemos, como salvos no Senhor, estar atentos às verdadeiras necessidades dos incrédulos, pois se oferecermos qualquer vulgaridade e superficialidade estaremos cometendo o pecado de os enganarem com uma “deidade indigna da atenção deles”. Só quando a Igreja voltar a ser simples, verdadeiramente espiritual, calorosa, reverente ao Senhor, substancial a Palavra, caracterizada por orações espontâneas, com louvores de mensagem profunda, acabam se tornando os melhores caminhos para uma igreja contextual; melhor, as conseqüências disso acarretarão nos caminhos para uma igreja contextual.
Mas enquanto comentava e refletia sobre a produção desse artigo durante as aulas do meu seminário, ouvi muitas críticas dizendo que essa minha reflexão é ínfima em relação as “conquistas” da igreja atualmente. Faço minhas palavras as de Thomas Watson, quando disse “Existe mais mal em uma gota de pecado do que em um mar de aflição”.
Ah, não posso esquecer de finalizar com o final daquela ilustração que pouco antes lhes havia começado. Diz assim:
“Então o Espírito de perdão, há tanto tempo entristecido, modestamente voltou silencioso e soprou sobre todos eles. “... Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo... Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja” (Ap.3:20).


Apenas um pagão convertido,
Ronaldo Júnior.
14 de Maio de 2007

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Calar por amor ou falar por causa da verdade?





Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo. (de: "Alle Wege führen nach Rom")

A Chamada

quinta-feira, 24 de maio de 2007

I Will Hold My Head High...





Eu manterei minha cabeça erguida...

Às vezes a noite começa a cair
E eu perdi meu caminho para casa de novo
Eu não tenho lugares a quais eu posso retornar
Inimigos de todos os lados
Sem amigos ao redor por milhas
Esse é a hora que realmente começa a doer

Batem em mim e me arrastam para baixo
Eu nunca terei medo

Eu manterei minha cabeça erguida
Ergo minhas mãos para o céu
Acima de todos que tentaram me derrubar
Eu manterei minha cabeça erguida

Eu sei que Você disse que tudo daria certo
Às vezes eu questiono exatamente isso
Eu me pergunto se meus problemas são muitos pequenos
Então eu olho para trás e entendo
Toda Sua dor e sacrifício
Oh e como Você sofreu por todos nós

Batem em mim e me arrastam para baixo
E me prendem dentro ou me deixam do lado de fora
Independente do que eles possam jogar em mim
Eu irei transformar em uma canção a Ti

terça-feira, 24 de abril de 2007

Diálogo com Deus...





Eu e você valemos tanto?
Isso nunca será o suficiente...
Para ver o que eu ou você tem que dar
O quão bonito que eu sou...
Ainda parecem assim distantes
A tudo que eu ou você estamos esperando ser

Lágrimas caem novamente
Lágrimas caem


Você cai de joelhos
Eu caio de joelhos
Você pede, você implora
Eu peço, você implora
Eu posso ser outra pessoa
Cada vez que eu me odeio?
Minhas falhas destroem meu coração
A toda hora eu estou
Me afogando em minha imperfeição

Mas o Senhor me diz:
"Você vale tanto
Que o paraíso tocaria
A cara da humanidade para você
O quão especial você é
Divirta-se em seu dia
Onde você é temível e feito maravilhosamente
Você é maravilhosamente feito"

Lágrimas caem novamente
Deixo a cura começar


Eu valho tanto?
Tão facilmente esmagado
Quero ser como todos...mas
Ninguém escapa
Cada respiração minha
Negociando com meu próprio esqueleto...

Outra vez o Senhor me diz:
"Você não acreditará,
Você não acreditará,
Em todas as coisas que eu vejo em você...

Você não é a único
Você não é a único
Que se afoga em imperfeição"

"Minha Graça te basta...
Minha Misericórdia te basta..."

Senhor, dependo de Ti, necessito de Ti...
enfim, não sou nada sem Ti...
O Senhor é meu início, o meio de toda minha existência,
o fim de minha incoerência...
Mas na Tua presença
Eu me entrego a Ti, Senhor
Verdadeiro Amor
Meu coração em temor
verdadeiramente um filho e servo Teu.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Show Me Your Glory Sir!




I caught a glimpse of Your splendor
In the corner of my eye
The most beautiful thing I've ever seen
And it was like a flash of lightning
Reflected off the sky
And I know I'll never be the same

Eu tive um vislumbre do Teu esplendor
Com o canto do meu olho
A coisa mais linda que já vi
E foi como o brilho de um relâmpago
Refletido do céu
E eu sei que eu nunca serei o mesmo


Show me Your glory
Send down Your presence
I want to see Your face
Show me Your glory
Majesty shines about You
I can't go on without You, Lord

Mostre-me Sua glória
Derrame Sua presença
Eu quero ver Tua face
Mostre-me Sua glória
Você brilha majestade
Eu não posso continuar sem você, Senhor


When I climb down the mountain
And get back to my life
I won't settle for ordinary things
I'm gonna follow You forever
And for all of my days
I won't rest 'til I see You again

Quando eu desço do monte
E volto para a minha vida
Eu não vou me conformar às coisas comuns
Eu vou seguir Você pra sempre
E por todos os meus dias
Eu não vou descansar até que eu veja Você de novo


Show me Your glory
Show me Your glory
I can't live without You

Mostre-me Sua glória
Mostre-me Sua glória
Eu não posso viver sem Você

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Hoje tomei um colinho de felicidade...




Felicidade não tem peso,
nem tem medida,
não pode ser comprada,
não se empresta, não se toma emprestada,
não resiste a cálculos, porque não material,
nos padrões materiais do nosso mundo.
Só pode ser legítima.
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem,
diria que a felicidade pode ter tamanho,
pode ser grande, pequena,
cabendo nas conchas da mão,
ou ser do tamanhão do mundo.
Felicidade é sabedoria, esperança,
vontade de ir, vontade de ficar,
presente, passado, futuro.
Felicidade é confiança:
fé e crença,
trabalho e ação.
Não se pode ter pressa de ser feliz,
porque a felicidade vem devagarinho,
como quem não quer nada.
Ser feliz não depende de dinheiro,
não depende de saúde,
nem de poder.
Felicidade não é fruto da ostentação,
nem do luxo.
Felicidade é desprendimento,
não é ambição.
Só é feliz quem sabe suportar, perder,
sofrer e perdoar.
Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.
(Wanderlino Arruda)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Hoje eu acordei me sentindo só...



Hoje eu acordei me sentindo só
Me sentindo pó, igual a Jó
Hoje eu acordei me sentindo só
Meu Deus tenha dó de mim
Tô aqui sem saber pra onde ir

Nem tudo tá legal... aqui tá tudo dowm!
Não consigo mais te ouvir
Hoje não tô nada bem
Vejo tudo embaçado,
Tudo nebuloso ao meu redor

Vou fechar meus olhos
Me desligar de tudo pra ouvir tua voz
Me leve pra fora da aldeia
Preciso te sentir outra vez

Por favor, tenha paciência
O caminho é estreito, eu tô na contramão!
Você é a pessoa certa
Vou esvaziar o meu porão
Jogar fora tudo que não é teu!
Nada mais! Só quero te ouvir!
Nada mais! Preciso ouvir tua voz
Não quero mais acordar assim...

Me sentindo só, me sentindo pó,
Igual a Jó... me sentindo só!
Não quero mais acordar assim...

It´s not easy to be ...me....

It's not easy to be me...

I can't stand to fly
I'm not that naive
I'm just out to find
The better part of me

Eu não suporto voar
Eu não sou tão ingênuo
Eu estou na procura
Da minha melhor parte

I'm more than a bird
I'm more than a plane
I'm more than some pretty face beside a train
And it's not easy to be me

Eu sou mais que um pássaro
Eu sou mais que um avião
Mais que um rosto bonito em um outdor
E não é fácil ser eu

I wish that I could cry
Fall upon my knees
Find a way to lie
'Bout a home I'll never see

Queria poder chorar
Cair de joelhos
Encontrar uma maneira de mentir
Sobre um lar que eu nunca verei

It may sound absurd
But don't be naive
Even heroes have the right to bleed
I may be disturbed
But won't you concede
Even heroes have the right to dream
And it's not easy to be me

Pode parecer absurdo
Mas não seja ingênuo
Até mesmo heróis têm o direito de sangrar
Eu posso estar confuso
Mas você não admite que
Até mesmo heróis têm o direito de sonhar
Não é fácil ser eu

Up, up and away, away from me
Well it's alright
You can all sleep sound tonight
I'm not crazy or anything

Pra cima, pra cima e longe... longe de mim
Tudo bem
Você pode dormir profundamente a noite toda
Eu não estou louco ou coisa parecida

I can't stand to fly
I'm not that naive
Men weren't meant to ride
With clouds between their knees

Eu não posso ficar em pé pra voar Eu não suporto voar
Eu não sou tão ingênuo
Os homens não foram feitos para andar
Com nunvens entre seus joelhos

I'm only a man in a silly red sheet
Digging for kryptonite on this one way street
Only a man in a funny red sheet
Looking for special things inside of me, inside of me
Inside of me, yeah inside of me, inside of me

Eu sou só um homem com um tolo lençol vermelho
Cavando criptonita nessa rua de mão única
Eu sou só um homem com um engraçado lençol vermelho
Procurando coisas especiais dentro de mim, dentro de mim,
Dentro de mim, yeah dentro de mim, dentro de mim

I'm only a man in a funny red sheet
I'm only a man looking for a dream
I'm only a man in a funny red sheet
And it's not easy…
It's not easy to be me

Eu sou só um homem com um engraçado lençol vermelho
Eu sou só um homem procurando por um sonho
Eu sou só um homem com um engraçado lençol vermelho
E não é fácil
Não é fácil ser eu

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Similar à Miss Lewis...



"I don't belong here... I don't belong..."

Saudades do lugar a que realmente pertenço...

Anseio pela Eternidade.

Something About You....Desabafos de um profeta alone.... que pode ser achado na montanha perdida...



Onde, por onde eu começo?
Como q eu digo o que há em meu coração com papel e caneta?
Como, como eu posso descrever
O Deus de todo o universo e fazer rimar
Eu apenas imagino se valeria a pena
Pintar Você com tão poucas palavras
Oh,com tão poucas palavras

Ainda há algo em Você
Que me mantém perseguindo quem Você é
Eu gastarei meus dias procurando maneiras de adorar
A glória e a graça de quem Você é

Pq,pq eu ainda tento?
Se eu pudesse falar a língua de cada homem estaria ainda com a língua presa
O que eu posso dizer sobre Você?
Quando tudo que eu tenho não vale
Oh, não valerá

Enquanto a vida correr em minhas veias
Eu viverei pra louvar o Seu nome
E se eu viver por cem anos
Eu ainda não riscarei, eu ainda não riscarei o papel.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

O ESCÂNDALO DO COMPORTAMENTO EVANGÉLICO




Quem nós somos e quem Deus nos chama a ser? Vejamos o que o Escândalo do Comportamento Evangélico pode causar!


Os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus de transformar vidas. Contudo, pesquisas demonstram que muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam. O Escândalo do Comportamento Evangélico revela a profundidade do problema e contrasta-o com o ensino bíblico.
“De vez em quando, alguém precisa ‘pisar no calo’ da igreja. Refletir muito e depois fazer chegar ao conhecimento de seu pastor, de seu grupo de estudo bíblico, de seu professor de escola dominical. Incentivando-os a encarar esses sérios desafios e a despertar a igreja para as demandas do discipulado.”


“Nos últimos trinta anos, desde que alguém colocou o dedo na ferida da consciência dos evangélicos com a publicação de Cristãos Ricos em Tempo de Fome, o evangelicalismo perdeu o status de ser uma contracultura. O Escândalo do Comportamento Evangélico nos convoca, mais uma vez, a levarmos a sério o evangelho de Cristo. Para o nosso bem e da sociedade — Será um refrigério pra nossa própria alma.”


“Quando o comportamento de membros de um grupo religioso é um pouco melhor — ou às vezes pior — que o de seus vizinhos, líderes e membros desse grupo devem ficar atentos. Devem fazer algumas perguntas profundas, não apenas sobre seu comportamento, mas também sobre os sistemas que o produzem e sustentam. O Escândalo do Comportamento Evangélico me estimula a fazer esse tipo de pergunta.”


“Se você já se perguntou por que os evangélicos de hoje não exercem a influência social que seus números deveriam sugerir, ofereço uma resposta em O Escândalo do Comportamento Evangélico.”.



Acredito mais importante ser cristão do que evangélico. O primeiro refere-se ao que busca ser como Cristo, já o segundo mostra aquele que crê na Bíblia. Entre crer e viver há diferença. Arautos como o músico João Alexandre há muito vêm alertando "Vaidade buscando Deus em si mesmo querendo fugir da Cruz... tudo é vaidade" ou Paulo César do Lógus "Quem ontem era servo agora se acha senhor e diz a Deus como Ele tem de ser" "Gente que cresceu, mas é criança, Crente que a esperança já perdeu... vive pecando e diz: A vida é assim! A vida não é assim, ser crente é ter compromisso". A conversão é diária.



O modelo evangélico nacional adoeceu. Até quando estaremos adormecidos, divagando pelos caminhos inóspitos dos desejos humanos e superficiais. Quando despertaremos desse sono insone descabível que rouba as consciências de sua própria realidade e conduz a massa descompromissada pelo mundo das fantasias e sonhos utópicos.


É preciso que aconteçam denúncias internas para que o evangelho não se desfigure em um “outro evangelho”. Há muito joio dentro das igrejas e ele não se parece em nada com o trigo. Dá vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. É preciso protestar, antes que só dê vontade de chorar.


“Os que defendem a ortodoxia da fé deveria se arrepender de seus dogmatismos e defender a vida antes das doutrinas; os que se enxergam como baluartes do pentecostalismo deveriam fazer crítica interna porque geraram comunidades que asfixiam a criatividade, a liberdade e a felicidade; os que se dizem na vanguarda do “mover apostólico” deveriam ter coragem de se olhar no espelho e reconhecer que propalam maravilhas que só beneficiam a eles próprios.”.

Essa é cara do evangelho que vem sendo propalado e vivido por toda a parte deste País! Cristãos ao sabor do relativismo consumista, e tolerante ao pecado, e, a todas as sugestões mascaradas por pessoas que se dizem evangélicas, mas, compromissadas com suas próprias barganhas e interesses escusos, sub-gerenciadas por muita gente que em nome de Cristo usufruem para si mesmos os lucros do capitalismo desumano e materialista, onde muitas igrejas abarcaram a politização marqueteira em prol de um consumismo desenfreado e um nominalismo elitizado, onde o poder e a fama conduzem muitos ao abismo eterno. É um Escândalo o Comportamento dos Evangélicos nesse País!



Por isso denuncio essa vergonha praticada por muitos que se dizem Evangélicos nessa nossa Nação! Aos poucos a América vai deixando de ser aquela Nação que há muito tempo anunciou “A Voz do Evangelho de Cristo”, E agora vai sendo emudecida pelos pecados que antes combatiam e agora deixaram de ser pecados pra serem dificuldades sociais de convivência! E ao Brasil o que si dizer, será que não aprendemos com os erros de quem outrora fora nosso Paradigma e agora sucumbi vergonhosamente diante de todos! Despertam, Irmãos!!! Acorda!! Muitos dos brasileiros que si dizem Cristãos precisam de um novo despertamento espiritual, antes que chegue aquele grande dia! O Dia do Senhor! De alegria pra muitos e desespero e decepções pra outros!

(Dilson Brizack)

sábado, 10 de fevereiro de 2007

U´re my Hope, my Lord




Times are hard, times have changed, don’tcha say?
But I keep holding onto you
It’s hard to keep the faith alive day to day
Leanin’ on the strength I’ve found in you
You’re the hope of all the earth

Os tempos estão difíceis
Os tempos mudaram
Não diga
Mas eu continuo segurando em Ti
É difícil manter a fé viva a cada dia
Apoiando-se na força que encontrei em Ti
Tu és a esperança de toda a Terra

You are my hope
You are my strength
You’re everything, everything I need
You are my hope
You are my life
You are my hope
You are my hope

Tu és minha esperança
Tu és minha força
Tu és tudo
Tudo que preciso
Tu és minha esperança
Tu és minha vida
Tu és minha esperança
Tu és minha esperança

Far beyond what I can see or comprehend
Etching your eternity in me
Nations stream and angels sing “Jesus reigns”
And every knee bows down
You’re the hope of all the earth

Muito além do que eu posso ver ou compreender
Gravando sua eternidade em mim
Todas as nações e os anjos cantam, "Jesus reina"
E todo joelho se dobra
Tu és a esperança de toda Terra


Carry on and I sing of how
You love and I love you now
All the times that I start to sink
You come and you rescue me
You are my hope
You are my hope
You are my hope
You are my hope

Siga em frente e eu canto o quanto
Tu me amas e eu Te amo
Todas as vezes que começo a cair
Tu vens e me salva
Tu és minha esperança
Tu és minha esperança

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Our God Reigns




Esse clip já diz tudo...
Nada a declarar por hoje...
My God Reign....
Ever and Forever...
Thank U Jesus.